Uma está no 9º semestre do curso. Termina este ano. A outra colou grau no ano passado e foi morar fora do Brasil. Hoje, separadas pelas decisões e oportunidades da vida, as ex-colegas de sala de aula Natália Viana Nogueira e Orquídea Sampaio Moreira trabalharam juntas numa pesquisa que estampou o nome delas numa das principais publicações do Direito no país.
O artigo “Uma análise das decisões dos tribunais brasileiros acerca da atipicidade dos meios executivos à luz do art. 139, IV, do CPC/2015” foi publicado na RePro, Revista de Processo. A pesquisa foi orientada pelo professor de Direito da FAP Marcos Youji Minami, que elogia a dedicação das estudantes.
“A revista é a mais conhecida de processo civil do Brasil”, afirma o professor, que é doutor na área. A publicação tem conceito Qualis B1, um dos mais altos na avaliação feita pela Capes, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
Para as alunas, o primeiro artigo publicado numa revista tão importante desperta a vontade de pesquisar mais. Natália diz que o incentivo que a FAP dá à pesquisa vai fazer diferença na vida dos alunos.
“Eu tenho certeza que é um meio que quero seguir. Quero muito, após a faculdade, buscar um mestrado, um doutorado, estar sempre nessa área de pesquisa”, afirma a aluna, que é estagiária da Defensoria Pública e já está trabalhando num novo artigo com o professor Minami.
Do outro lado do Atlântico, Orquídea diz que o artigo publicado vai ajudar no momento em que ela busca se fixar em Portugal, onde está desde outubro de 2018.
“Já dei entrada no meu processo de inscrição aqui na Ordem dos Advogados. Como Brasil e Portugal têm um acordo, a inscrição não é tão difícil. Eu acho que esse artigo publicado abriu as portas aqui para o mercado de trabalho, porque já é uma vantagem, uma coisa a mais que você tem no currículo”, diz Orquídea, que já auxilia num escritório de advocacia em Lisboa.
Se você quiser saber mais sobre o artigo, ele foi publicado no número 281 da RePro. Todos os alunos têm acesso. O periódico está entre os que a FAP assina. Fica disponível na biblioteca João Paulo II.